Os perigos de um relacionamento escondido

Quando Maria tinha 15 anos se apaixonou por um garoto de sua sala do Colégio. Maria cresceu na igreja e já tinha ouvido um milhão de vezes que um crente se relacionar com um descrente não dava certo. Mas esse garoto era bonito, simpático, todos gostavam dele. O que poderia dar errado? Era só apresentar Cristo pra ele, ele iria para a igreja, se converteria e tudo aconteceria exatamente como ela havia planejado em sua mente. Porém havia um problema. Maria sabia que se falasse com seus pais eles nunca deixariam ela namorar sendo tão nova, ainda mais um descrente. Porém ela sabia que ele nunca esperaria até que ela tivesse idade para namorá-lo. Ele não era desse tipo, já ficava com as meninas há muito tempo.

Maria então tomou a pior decisão que poderia tomar. Começou a namorar o garoto escondido. No começo tudo era lindo, devido ao romantismo de todo começo de relacionamento. Aos poucos Maria viu sua vida sendo vivida em função de esconder o namoro. Ninguém poderia ver suas mensagens de celular. Ninguém poderia ver os dois conversando de uma maneira diferente. Os encontros escondidos deviam ser devidamente cronometrados e planejados. Aos poucos Maria foi ficando mais calada nos almoços de família. Não conseguia conversar sobre nada com seus pais pois se sentia culpada por esconder aquilo deles, e morria de medo deles descobrirem algo e discipliná-la.

A ideia de levar o garoto para igreja deu certo. Aos poucos ele começou a frequentar os cultos e se aproximar dos pais e dos amigos de Maria. Porém no relacionamento dos dois coisas estranhas começaram a acontecer. O garoto era muito inseguro e tinha um ciúmes excessivo de Maria. Ela não podia olhar nem conversar com outros meninos que já era motivo para brigas que duravam horas. Aos poucos nessas brigas começaram a entrar xingamentos, palavras de humilhação e uma pressão gigantesca por demonstrações de afeto. Maria se sentia sufocada, porém o medo de descobrirem o erro que ela havia cometido era maior, e ela gostava muito dele ainda para colocar um fim naquilo.

Maria se sentia culpada toda vez que eles se beijavam, e aos poucos o garoto começou a querer mais dela, e pressioná-la para que ela o deixasse ir além. O garoto parecia que só pensava naquilo. Um dia quando ela disse que não queria mais aquilo e que não permitiria que ele a tocasse, o garoto explodiu de raiva, e começou a desferir socos na porta, ao lado da cabeça de Maria. Ela sabia que a qualquer momento as agressões poderiam se virar contra ela e se sentia muito assustada pelo rumo que as coisas estavam tomando. Toda vez que tentava dizer que queria terminar o namoro, o menino chorava, se descontrolava, e chegou a dizer até que tiraria a própria vida se não tivesse o amor de Maria.

Maria conhecia o amor, ela o via na vida de seus pais há anos. E ela sabia que aquilo que estava vivendo não chegava nem perto de ser amor.

Aos poucos ela observou que tudo nela havia mudado. Seu jeito de conversar, seu jeito de agir, e Deus parecia estar cada vez mais distante. Ela já não conseguia orar nem mesmo antes de dormir, porque sentia-se hipócrita ao fazê-lo. E tudo o que passava na mente dela era: o que eu fui fazer com a minha vida? Maria tentou inventar várias desculpas para terminar o namoro, mas o rapaz se tornava cada vez mais agressivo. Até o dia em que ela ficou sozinha no carro com sua mãe e decidiu finalmente pedir socorro. Ela sabia que seus pais a corrigiriam por ter mentido, e sabia que precisava ser corrigida pelo próprio Deus, mas o que mais a machucava era ter desperdiçado toda sua adolescência estando presa numa situação que já saíra fora de controle há muito tempo.

Eu gostaria muito de dizer que essa história não é baseada em fatos. Porém não posso fazê-lo. Tenho certeza que há muitas meninas que passaram ou passam por situações semelhantes, por isso penso que podemos pensar nos seguintes pontos:

1) Ter seu relacionamento acompanhado por outras pessoas é sinônimo de segurança

Quando as pessoas que te amam acompanham seu relacionamento, você está protegida tanto fisicamente quanto emocionalmente. É muito importante ter alguém de confiança com quem possa conversar a respeito de como você é tratada dentro do relacionamento, as dificuldades que vocês enfrentam e conflitos que possam vir a ter. Quando você esconde isso das pessoas acaba ficando isolada e muitas vezes seus sentimentos te impedem de discernir se o relacionamento é saudável ou não. Quando somos jovens a impressão que temos muitas vezes é de que nossos pais só querem mandar e palpitar na nossa vida, mas depois entendemos que isso na verdade é proteção.

“Meu filho, obedeça aos mandamentos de seu pai e não abandone o ensino de sua mãe.
Amarre-os sempre junto ao coração; ate-os ao redor do pescoço.
Quando você andar, eles o guiarão; quando dormir, o estarão protegendo; quando acordar, falarão com você.
Pois o mandamento é lâmpada, a instrução é luz, e as advertências da disciplina são o caminho que conduz à vida”
Provérbios 6:20-23

2) Se proteger da imoralidade sexual dentro de um relacionamento escondido é muito mais difícil

Tanto em namoros escondidos, quanto em namoros oficializados, entenda: passar muito tempo com seu namorado sem supervisão de outras pessoas pode ser um grande risco para vocês dois. Pessoas normais sentem atração quando se tocam, principalmente quando se beijam. Portanto se você deseja manter a santidade no seu relacionamento prese sempre por frequentar lugares públicos juntos.

“Entre vocês não deve haver nem sequer menção de imoralidade sexual nem de qualquer espécie de impureza nem de cobiça; pois estas coisas não são próprias para os santos”. Efésios 5:3

3) Em casos de relacionamentos abusivos, não é porque você pecou que merece passar por qualquer tipo de abuso

Esse ponto é muito importante. Nós como cristãos acreditamos que a desobediência aos pais e a imoralidade sexual sejam pecados, uma afronta ao nosso Deus. Porém, isso não é justificativa para você suportar qualquer tipo de desrespeito ou abuso. O medo da disciplina ou julgamento das outras pessoas não pode ser um impeditivo para você buscar ajuda. Não é normal um garoto de xingar, não é normal ele ter um ciúmes possessivo, não é normal receber ameaças. Busque ajuda, não se cale!

4) Mesmo que seu namoro escondido seja perfeito, sem nenhum problema, ele continua sendo errado

Namorar escondido é errado pela mentira, pela desobediência e hipocrisia. É um privilégio poder iniciar um relacionamento com a bênção dos pais, do pastor e de uma igreja. É uma bênção poder ser o que se é, sem fingimentos. Poder andar livremente pela rua e pelos lugares ao lado da pessoa que você gosta, sem medo de alguém vê-los, isso se chama liberdade. Você pode se esconder de todos à sua volta, mas não consegue se esconder de Deus. Não há relacionamento nesse mundo que valha a pena em troca da nossa intimidade e relacionamento com Ele.

“Nada, em toda a criação, está oculto aos olhos de Deus. Tudo está descoberto e exposto diante dos olhos daquele a quem havemos de prestar contas”. Hebreus 4:13

Relacionamentos: Quando isso não se trata apenas de namoro

Estamos há praticamente um ano tomando cuidados devido a situação de pandemia no mundo. Se encontramos alguém, temos que zelar pelo distanciamento social, evitar abraços, estar de máscara e com álcool gel no bolso, e tudo aquilo que antes era normal e corriqueiro, passou a ganhar novos significados em nossa vida, afinal, pequenos atos que fazem parte de nossos relacionamentos foram cortados.
Como um meio de sobreviver a esta situação difícil, utilizamos as redes sociais como medida desesperada de interação e relacionamento mais próximo das pessoas, pois é inevitável, somos seres relacionais e necessitamos de interação. Isso não se trata só dos amigos, mas da família, igreja, colegas de faculdade e trabalho e assim vai. Não é o ideal, mas precisamos de pessoas, precisamos de convivência e tem sido o melhor meio de suprir essa necessidade.

Mas aí eu me pergunto: Você sabe o motivo dos relacionamentos existirem e de qual modo você deve enxergar eles como cristã?

Quando levamos em conta a Palavra de Deus, percebemos que a necessidade de relacionamento aparece desde o Éden, em Gênesis 2:18 onde Deus demonstra preocupação com Adão em ter alguém que o acompanhe, e deste modo, cria Eva. É importante ressaltar, que apesar de Adão e Eva serem um casal, o relacionamento não está centrado na ideia de relação amorosa, mas sim de alguém para auxiliar e compartilhar sua vida, e isso não ocorre apenas no casamento, mas em outros contextos, como por exemplo:

Família: Em Josué 24:15 em um versículo bem conhecido, Josué afirma que ele e sua família servia a Deus. Isso vai além de só mostrar sua fé, diz respeito a um relacionamento aprofundado de Josué, sua esposa e filhos servirem ao Senhor. O relacionamento de qualquer pessoa inicia-se pela família, sejam com pais ou responsáveis, todo o ser humano inicia o conceito de relacionamento através dessa vivência com a formação familiar. Biblicamente como vimos, essa formação tem que sempre ter como base o relacionamento com Deus, então, se você, querida leitora, cresceu em uma família que não possui o conhecimento do evangelho, não tenha medo, essa relação irá começar por você, como embaixadora de Cristo.

Igreja: Se a família é a sua primeira instância de relacionamento, a igreja é a segunda. Como vemos em Romanos 12:4-5, fazemos parte de um corpo, onde cada um possui uma função, assim como nosso corpo necessita de exercícios para estimular cada parte e melhorar nossa saúde, o relacionamento entre os membros da igreja é o que torna ela mais saudável. É como se na prática, aprender a crescer com os irmãos, fosse o equivalente a fazermos uma caminhada bem feita para melhorar o desempenho cardíaco. Uma coisa liga a outra, um relacionamento não é apenas algo superficial, ele traz cura e melhora o desempenho da igreja como noiva na expansão do evangelho e no fortalecimento dos irmãos.

Amizades: A amizade está em terceiro, mas ela pode transitar tanto pela família, quanto pela igreja. Ser amigo é ser companheiro não importa o momento, porém, é algo leve, você não pode exigir do outro que seja seu amigo, é algo voluntário e progressivo, no qual não vai existir por duas ou três conversas longas, mas é cultivado aos poucos, como cuidar de uma planta. Do mesmo modo que uma orquídea não pode receber água todos os dias, uma amizade não deve ser invasiva ou excessiva, ela deve respeitar as diferenças, ao mesmo tempo que há responsabilidade de um com o outro. Provérbios 18:24 realiza a balança entre quem tem muitos amigos, e aquele que é mais achegado que um irmão, isso é importante se pensar quando estamos transitando para a vida adulta, e deixamos de ter muitos colegas de escola, para ter apenas amizades fiéis, e isso são poucos, mas como em todo relacionamento na vida, deve ser saudável e progressivo.

De acordo com o dicionário Oxford Languages, Relacionamento é a capacidade de conviver com seus semelhantes, mas com todo o respeito ao dicionário, a palavra de Deus demonstra também que é a capacidade de conviver com as diferenças. Em Mateus 5: 43-44 a regra é clara: amar os inimigos e orar por quem nos persegue, logo, relacionar-se vai além de semelhanças, é saber conviver com as diferenças de forma direta e principalmente, amando essas pessoas.

Como falado anteriormente, o ser humano é um ser relacional, e nosso maior desafio como cristã é saber trabalhar esses relacionamentos tanto com quem amamos, quanto com quem não amamos. É importante lembrar também, que antes de considerar um relacionamento amoroso, precisamos ter muito bem claro em nossa mente como trabalhar todos esses relacionamentos falados aqui no texto, pois, se você não busca melhorar com a família, com irmãos da igreja e com boas amizades, dificilmente saberá ser responsável em um namoro e casamento. É importante a clareza, principalmente da amizade, pois é ela que irá dar base para a construção de uma família de um bom relacionamento na igreja, e lembrar também que o namoro não é meramente um romance de filmes, e sim, uma amizade bem construída com base em princípios bíblicos. Ou seja, trabalhe seu coração no que está errado antes de dar o próximo passo.

E para além deste simples texto, quero te incentivar a refletir sobre as seguintes perguntas:

– Você entende que relacionamentos são necessários?
– Na sua vida, você dá prioridade a esses relacionamentos base, ou para você o relacionamento amoroso irá valer mais?
– Como você tem trabalhado o relacionamento com quem é diferente de você?
– E principalmente, a Bíblia tem sido sua base para se relacionar com as pessoas, sejam elas cristãs ou não?

Desafio você pensar sobre o assunto e colocar em prática trabalhando cada uma dessas bases (família, igreja e amizades) em seu coração. Nesta semana, ore sobre isso e reflita sobre seus relacionamentos, anote o que acredita que precisa ser trabalhado em seu caráter e junto, coloque respostas bíblicas que você encontrou em seus devocionais.

E uma dica para o final de semana, é ver o filme “Na Natureza Selvagem”, que é marcado fortemente pela história de um jovem que queria viver a vida sozinho. Leve em conta a base desta reflexão de hoje, e valorize seus relacionamentos, as pessoas ao seu redor, e aprenda a ceder, amar e negociar com as diferenças.

Que Deus te abençoe!

Dicas Práticas para o Evangelismo de Vida Real

Durante anos criamos aquele estereótipo de que missionários são aqueles que vão para fora do país falar de Cristo em outras culturas, e o evangelismo só acontece quando algum crente com esse dom específico aborda uma pessoa na rua para falar do evangelho. Embora isso não deixe de ser verdade, percebemos que a maioria das apresentações do evangelho ocorrem dentro da estrutura de relacionamentos já existentes. Se quisermos cumprir o Ide, a ordem de nosso mestre, devemos estar prontos para falar e explicar o evangelho para gente ao nosso redor. Apesar de haver pessoas com o dom específico de evangelismo dentro do corpo de Cristo, todo crente é desafiado a compartilhar o evangelho no mundo em sua volta. Sendo assim, devemos aproveitar as oportunidades para cultivar um relacionamento com os descrentes, e direcionar nossas conversas para a evangelização.

A tarefa de evangelizar não é nada fácil. O evangelho é loucura para os homens. Como levar essa mensagem para pessoas que por natureza são inimigas de Deus? Por isso hoje quero abordar 5 dicas práticas para o evangelismo do dia a dia, da vida real:

1 – Viver uma vida de santidade nos dá autoridade para tocar no assunto

Se vivemos um cristianismo genuíno, sendo renovados dia a dia pelo Espirito Santo através da leitura da palavra, conseguiremos ser uma boa influencia cristã em um mundo descrente. Tudo em nossa vida culminará em obediência a Deus, e nosso estilo de vida será uma forma de autenticar a mensagem do evangelho, a mensagem que queremos pregar. Pedro nos ajuda a enxergar a conexão entre vida e evangelismo quando alerta os crentes:

“Antes, santifiquem Cristo como Senhor no coração. Estejam sempre preparados para responder a qualquer que lhes pedir a razão da esperança que há em vocês. Contudo, façam isso com mansidão e respeito, conservando boa consciência, de forma que os que falam maldosamente contra o bom procedimento de vocês, porque estão em Cristo, fiquem envergonhados de suas calúnias”. 1 Pedro 3:15,16

Nada destrói mais o evangelismo do que a hipocrisia na vida do cristão. Porque antes de alguém ouvir o que dizemos, as pessoas observam a maneira como vivemos. Nosso exemplo pode ser a única visão do que é o cristianismo que muitas pessoas hão de conhecer. Isso não significa que nunca iremos errar, o pecado ainda faz parte de nós e afeta nossas vidas. Porém mesmo nesses momentos temos a oportunidade de demonstrar humildade e buscar o perdão e a reconciliação de Deus e daqueles a quem ofendemos. Quando somos o exemplo coerente de uma vida transformada, nós mesmos nos tornamos uma prova incontestável da salvação.

2 – Ore por aquelas pessoas que você deseja evangelizar

Precisamos orar por aqueles que não abraçaram Cristo como Senhor e Salvador, e também precisamos orar para que Deus nos dê oportunidades de apresentar o evangelho para essas pessoas. Podemos pedir a Deus coragem e ousadia para que possamos honrar a Ele nesses momentos. O apóstolo Paulo pediu isso aos irmãos de Éfeso, como vemos abaixo:

“Orem também por mim, para que, quando eu falar, seja-me dada a mensagem a fim de que, destemidamente, torne conhecido o mistério do evangelho, pelo qual sou embaixador preso em correntes. Orem para que, permanecendo nele, eu fale com coragem, como me cumpre fazer.” Efésios 6:19,20 

3 – Estude sobre o evangelho

Para falarmos sobre algo com propriedade, seja no trabalho, na faculdade ou na escola, precisamos estudar sobre aquilo, decorar alguns termos, e nos aprofundar. Isso nos faz ter mais segurança e autoridade para falar não é? No evangelismo não é diferente. Só podemos compartilhar aquilo que conhecemos. Estudar o evangelho irá transformar o nosso dia a dia, ajudando em nossa própria santificação, e também irá nos preparar para momentos em que precisaremos explicar a mensagem de Cristo. Decore a ordem dos fatos, decore versículos, e se possível monte até um esboço, simples, com os temas básicos sobre o que é necessário saber para ser salvo.

4 – Comece com uma conversa comum

Todo relacionamento que iniciamos, começa com uma conversa comum. Normalmente temos facilidade em falar com nossos amigos ou colegas sobre quaisquer assuntos. Mas introduzir uma conversa sobre assuntos espirituais costuma ser bem difícil. Mas você pode tentar direcionar a conversa para isso, fazendo comentários ou perguntas que podem levar a esse assunto. É importante demonstrar interesse na vida da pessoa, preste atenção no que ela está contando, pois isso dará a ela razão para conversar com você e te escutar quando você falar. Além disso, um bom ouvinte irá perceber aquilo que perturba o descrente, aquilo que ele considera importante, e isso irá nos ajudar a demonstrar amor na vida daquela pessoa. Procure entender os pensamentos da pessoa, e ofereça uma oportunidade para ela compartilhar sentimentos e ideias pessoais. Seguem abaixo algumas perguntas que podemos fazer:

  • Como foi que você tomou essa decisão?
  • O que o motivou a escolher esse emprego?
  • Por que isso é tão importante para você?
  • O que você teria feito nessa situação?
  • Pode me dar um exemplo disso?

Não se apresse em responder as suas próprias perguntas ou emitir a sua opinião. Torne aquele tempo um tempo para desenvolver um relacionamento de confiança, e abrir uma porta para falar da mensagem do evangelho.

5 – Em certo ponto, faça uma declaração ou pergunta que direcione a conversa para o evangelho

Em nossas conversas, precisamos procurar uma ponte para o evangelho. As vezes isso vem naturalmente no decorrer do assunto, mas as vezes precisamos dar um empurrãozinho. Uma forma de se fazer isso é fazer uma declaração ou uma pergunta que conduza a conversa para o que a pessoa acredita sobre o pecado e a salvação. Quanto mais conversamos com alguém, mais teremos oportunidades de passar de conversas corriqueiras para espirituais.  Outra forma também é pedir permissão para fazer uma pergunta direta como, “se você morresse hoje, onde passaria a eternidade?” ou também “se Deus perguntasse a você, por que Ele deveria deixar você entrar no céu, o que você responderia?”. E então depois da resposta, apresente a mensagem do evangelho com clareza, contrastando o que diz a Bíblia com os conceitos que a pessoa tem sobre o assunto. É claro que nem todas as pessoas irão receber isso bem, muitas podem até zombar de nós, haverá pessoas que rejeitam a mensagem de Cristo, mas Deus é soberano na salvação, não há nada que possamos fazer quanto a isso. Nossa função é apenas transmitir a mensagem. Não vale a pena entrar em discussões com descrentes, ao contrário, devemos ser exemplo de humildade e amor para confrontar um coração endurecido. O mais importante é lembrarmos que o poder está em Deus, e não em nós.

Finalmente,  continue em oração pelas pessoas que você deseja evangelizar. Que você seja encorajado a desenvolver relacionamentos com as pessoas de modo que em algum momento possa levar o evangelho a elas com efetividade. Esteja alerta para as oportunidades que surgirem.

“E não nos cansemos de fazer o bem, pois no tempo próprio colheremos, se não desanimarmos.” Gálatas 6:9

Estudo baseado no livro “Evangelismo – Como compartilhar o evangelho com fidelidade” de John MacArthur (link para comprar aqui).