O Natal é real porque Cristo é real

enfeite de casa com manjedoura no centro, bebê Jesus deitado dentro. Embaixo da manjedoura com uma faixa escrita em inglês "O melhor presente de todos"
enfeite de casa com manjedoura no centro, bebê Jesus deitado dentro. Embaixo da manjedoura com uma faixa escrita em inglês "O melhor presente de todos"

“E tu, Belém Efrata, posto que pequena entre os
milhares de Judá, de ti me sairá o que governará
em Israel, e cujas saídas são desde os tempos
antigos, desde os dias da eternidade.”
Miquéias 5:2

Domingo passado, no culto infantil, relembrei com as crianças a história do nascimento de Jesus, e o que realmente aconteceu naquele dia. Em certo momento eu disse: “gente, imaginem, o próprio Deus, que vivia no céu, glorioso, que tinha o louvor dos anjos o tempo todo, deixar tudo, e nascer em uma simples manjedoura, por amor de mim e de vocês?”. Foi quando um deles colocou as duas mãos no rosto e soltou um belo: “NOOOOOOOOOSSA TIA”.

Fiquei muito feliz em ver que a verdade do evangelho tem impactado as crianças. Mas também pensei comigo: será que ela tem impactado os crentes mais velhos? 

O Natal é uma boa data para pensarmos acerca da encarnação e nascimento de Cristo.

Em primeiro lugar, vemos a ação completa da Trindade, pois foi Deus Pai quem o enviou para ser o Salvador do Mundo, e o Espírito Santo quem o concebeu. Todos igualmente envolvidos na obra da salvação.

Em segundo, a humilhação de Cristo. Spurgeon em um de seus sermões disse:

“Ah porém, se pudéssemos conceber uma pena no céu, deve ter sido num dia mais triste quando o Filho do Altíssimo deixou o seio de Seu Pai, onde havia descansado desde antes de todos os mundos”.

Ele despojou-se de suas vestes de glória, para vestir uma simples túnica da Galileia. Vemos que em cada ponto de sua vida Ele sofreu, e o Pai o quis assim, para o louvor da glória de sua graça.

“… embora sendo Deus, não considerou que o ser igual a Deus era algo a que devia apegar-se; mas esvaziou-se a si mesmo, vindo a ser servo, tornando-se semelhante aos homens. E, sendo encontrado em forma humana, humilhou-se a si mesmo e foi obediente até à morte, e morte de cruz!” Filipenses 2:6-8

Mas a sua encarnação, foi apenas o primeiro passo para a cruz. Foi o início da mais bela de todas as histórias. Um Deus Santo morrendo por pecadores. 

Mas Ele não está morto. Ele vive, e está a direita do Pai. 

E um dia Ele voltará, para buscar a Igreja, e levar os santos para uma plena e eterna comunhão com seu Salvador.

“Agora, pois, vemos apenas um reflexo obscuro, como em espelho; mas, então, veremos face a face. Agora conheço em parte; então, conhecerei plenamente, da mesma forma como sou plenamente conhecido.” 1 Coríntios 13:12

Que nesse Natal, e não somente neste dia, o evangelho possa ser o centro em nossas vidas. Que DEUS possa ser glorificado. Que aproveitemos a oportunidade para evangelizar nossos parentes e amigos, e contar-lhes a verdadeira história. O Natal é real, porque Cristo é real. Pois dele, por ele e para ele são todas as coisas. A ele seja a glória para sempre! Amém.

“é de suprema importância, para você, conhecer a história toda. A transformação que Deus planejou para a sua vida não se opera através do belo e misterioso nascimento do Seu Filho na manjedoura de Belém, mas através da agonia e amargura da Sua morte humilhante na cruz. Embora Cristo nascesse mil vezes em Belém, se não nascer no seu coração, a sua alma está perdida”

(ORR, Guilherme W. A Verdadeira História do Natal, p. 62-63).