Jesus Ressuscitou

três pedras desenhadas: na primeira três cruzes, na segunda o túmulo vazio, na terceira um peixe
três pedras desenhadas: na primeira três cruzes, na segunda o túmulo vazio, na terceira um peixe

Uma madrugada triste, aquelas mulheres se levantaram para ir ao sepulcro, estavam cansadas, seus corações cheios de dor e saudade, seguiram confiantes pela estrada, sabiam que poderiam encontrar problemas com os guardas, sabiam que havia uma pedra muito grande fechando o sepulcro mais nada disto as impediu, as três seguiam levando perfumes para colocar no corpo de Cristo, elas não sabiam que aquela manhã seria gloriosa e que elas seriam testemunhas do maior de todos os milagres.

O povo de Israel celebrou a primeira páscoa em uma noite , eles sabiam que o dia seguinte seria de dor para todo Egito. Eles mataram o cordeiro e passaram o sangue  nas portas de suas casas e depois se reuniram para comer o cordeiro assado com ervas amargas, eles seriam libertos mais precisam sempre lembrar-se do tempo de dor e escravidão, que Deus os libertou para o servirem e que estavam a caminho agora de Canaã.

E tomarão do sangue, e pô-lo-ão em ambas as ombreiras, e na verga da porta, nas casa em que comerem. E naquela noite comerão a carne assada no fogo, com pães ázimos; com ervas amargosas a comerão. Êxodo 12:07 e 08

A primeira Páscoa apontava para a morte de Jesus, ensinava que estamos aqui de passagem que as ervas amargas são necessárias para que nos lembremos sempre que Deus está sempre pronto a nos livrar e nos dar uma oportunidade de salvação e de vida.

Aquelas mulheres encontraram o túmulo vazio mas elas não desistiram, estavam tão assustadas que resolveram perguntar o que estava acontecendo e o anjo falou:

Ele não está aqui, porque já ressuscitou, como havia dito. Vinde, vede o lugar onde o Senhor jazia. Mateus 28: 06

Sim Jesus estava vivo, aquelas mulheres estavam diante do maior de todos os milagres, elas estavam diante da promessa cumprida, e agora elas podiam anunciar a todos que Jesus estava vivo que suas promessas se cumpriram, naquela manhã de Páscoa elas podiam sair para anunciar a mensagem de vida.

E, saindo elas pressurosamente do sepulcro, com temor e grande alegria, correram a anunciá-lo aos seus discípulos. Mateus 28:08

A verdadeira Páscoa é proclamar que Jesus está vivo, viver as suas promessas e mesmo quando os dias são amargos lembrar que Ele está conosco, como os discípulos no caminho de Emaús muitas vezes não percebemos que Cristo está conosco ficamos preocupados e falando das últimas noticias.

E iam falando entre si de tudo aquilo que havia sucedido. E aconteceu que indo eles falando entre si, e fazendo perguntas um ao outro, o mesmo Jesus se aproximou, e ia com eles. Lucas 24:14 e 15

Nesta Páscoa vamos nos reunir para agradecer a grande salvação que Deus nos providenciou, Jesus morreu como um cordeiro sem mancha ou mácula, Jesus nunca pecou e se fez pecado por nós, Ele morreu mas o melhor é saber que Ele ressuscitou, Jesus esta vivo e cuida de nós, estamos atravessando um deserto mas sabemos Jesus está conosco, e estamos a caminho da Canaã celestial.

Homens galileus, porque estais olhando para o céu? Esse Jesus , que dentre vós foi recebido em cima no céu, há de vir assim como para o céu o vistes ir. Atos 1:11

Nós somos Barrabás

Muitas vezes me perguntei o que Barrabás estava pensando naquele momento. Ele estava sentado no corredor da morte em uma prisão romana e certamente ciente de que ele poderia ser morto a qualquer momento. Não havia um processo claro ou direto de liberdade condicional ou outros apelos para que ele pudesse contar. Os prisioneiros não têm direitos. Acabou para ele. Não havia esperança. Ele era um assassino que merecia a morte e, no fundo, provavelmente sabia disso. Cada dia que passava era um dia mais próximo da morte certa. Ele pode ter imaginado isso – a flagelação, a zombaria e a morte eventual. Estava chegando.

E então o dia chega. Ele pode ouvir os gritos ecoando por todo o pátio: “Crucifica-o, crucifica-o!” Talvez ele estivesse pensando: “Eles estão vindo para mim”. Os guardas abrem a porta para sua cela e o arrastam para fora. Mas então uma coisa surpreendente acontece. Todo mundo está comemorando sua nova liberdade. Suas correntes são liberadas e ele é libertado. O assassino é libertado.

Coloque-se em suas sandálias por um minuto. Você está caminhando para a sua morte acorrentada e, de repente, quando menos espera, você é um homem livre. Então você ouve as palavras começarem de novo: “Crucifica-o, crucifica-o”. E você vê outro andando. Esses cantos não são para você. Os guardas estão arrastando outro homem para a morte – Jesus de Nazaré. Ele é espancado e açoitado e é forçado a carregar sua cruz até a morte. É a mesma cruz que você imaginou carregando apenas alguns instantes antes. Você pensa para si mesmo, essa é a minha morte, ele está morrendo. Barrabás é a única pessoa na história que poderia dizer que Jesus literalmente carregou sua cruz. Jesus levou sua morte e Barrabás recebeu a liberdade que Jesus merecia. Jesus carregou a culpa e vergonha e maldição e desgraça e morte que Barrabás merecia. Barrabás recebeu a libertação, a liberdade e a vida que Jesus merecia. Foi uma cena incrível.

Nós somos Barrabás

Eu me pergunto se Barrabás já superou esse momento. Você pensaria que a imagem de Jesus carregando sua cruz teria sido gravada em sua mente e coração para o resto de sua vida. Há muitas ironias para ele errar.

O nome de Barrabás significa “filho do pai”. Bar significa “filho” e Abba significa “pai”. No livro de Mateus, aprendemos que seu nome completo era Jesus Barrabás. Jesus, filho do pai. Tim Keller aponta que temos dois Jesus na nossa história. Ambos “filho do Pai”, e ainda assim não poderiam ser mais diferentes. Um governa tirando a vida de outras pessoas, e o outro dá a sua própria vida. Um quer derrubar o rei, e o outro é o legítimo Rei do povo. Um é culpado e será libertado, e o outro é um homem inocente que está prestes a ser morto. O verdadeiro Filho do Pai, que é inocente, irá para a morte. Eles libertaram o filho errado.

Jesus seria morto pelo tipo de crime que o homem liberto na verdade havia cometido. As ironias continuam. Jesus literalmente tomou o castigo de Barrabás por ele. Jesus até marchou até a morte, como Barrabás teria feito. Jesus marchou de boa vontade e silenciosamente. E ainda assim não foi porque ele havia perdido. Jesus não foi enganado por seus oponentes. Isso não foi um erro ou um acidente. Não era o plano B no plano eterno de salvação de Deus. A crucificação do inocente Cordeiro de Deus foi o plano de Deus desde a eternidade passada.

Em Lucas 9, lemos que Jesus se voltou para Jerusalém porque estava em missão. Toda a sua vida estava se movendo em direção ao Gólgota, em direção àquela colina onde ele morreria. Sua vida foi uma marcha em direção a essa cruz. Ele viveu para morrer. Jesus uma vez disse: “Ninguém tira [minha vida] de mim, mas eu a dou por minha espontânea vontade.” (João 10:18).

Os judeus escolheram o homem errado, mas o Senhor apresentou o caminho certo. Esse é o evangelho. “Deus tornou pecado por nós aquele que não tinha pecado, para que nele nos tornássemos justiça de Deus.” (2Co 5:21). Você e eu somos pecadores. Nós nos sentamos em uma prisão espiritual, amarrados indefesos, aguardando o dia em que receberemos a justa punição que merecemos. Nós sentamos no corredor da morte de todas as linhas da morte esperando para serem arrastados para a morte sem saber quando o julgamento justo de Deus virá. Mas a boa notícia é que quando você se arrepende do seu pecado e confia em Jesus para salvá-lo, Jesus vai para a cruz em seu lugar. Ele recebe o que você merece; Você recebe o que ele merece. É a maior troca em toda a história. Jesus entrega sua vida para que você possa ter vida.

Traduzido e retirado de Crossway

Vaso de Alabastro

A leitura de hoje está em Mateus 26.6-13.

Jesus estava em Betânia, sentado à mesa de Simão, um leproso que ele havia curado.

Eis que surge uma mulher com um vaso de alabastro nas mãos. Ele por si só já era caro.

Ela chega aos pés de Jesus e derrama o perfume sobre a cabeça de Jesus. O perfume era o nardo puro. Era um perfume muito raro feito de raízes de uma planta nativa do Himalaia. Esse perfume era vendido dentro do vaso de alabastro e só usado para ocasiões muito especiais.

Judas estipulou o preço do perfume em trezentos denários (João 12.5). Isso equivalia a ano de salário de um trabalhador da época.

O nardo no vaso de alabastro realmente era muito valioso, mas não parece que Maria estava com pena de derramar sobre Jesus uma das coisas que provavelmente era de mais precioso pra ela, afinal era algo extremamente caro. Ela não se importou com o que os discípulos falavam, ela simplesmente entregou o perfume inteiro para Jesus.

E quanto a nós, o que é que temos de mais precioso? Temos entregado isso a Jesus?

Olha o que Mateus 16.26 diz:

“Pois o que aproveita o homem ganhar o mundo inteiro, se perder a sua alma? Ou que dará o homem em recompensa da sua alma?”

Uma música dos Arautos do Rei, chamada “Vaso de Alabastro” diz que nós somos o vaso de alabastro. Nossa vida é o perfume do Senhor. Nosso preço foi pago na cruz. Não temos mais que pagar pelo perfume, mas temos que perfumar o mundo.

“Graças, porém, a Deus, que, em Cristo, sempre nos conduz em triunfo e, por meio de nós, manifesta em todo lugar a fragrância do Seu conhecimento. Porque nós somos para com Deus o bom perfume de Cristo, tanto nos que são salvos como nos que se perdem.” (2 Coríntios 2.14-15)

O que temos de mais precioso e a nossa vida e a mensagem que carregamos. Temos guardado isso só para nós ou temos espalhado o bom perfume?

Sugestão de música: Vaso de Alabastro – Arautos do Rei

Jesus ensina no Templo

A leitura de hoje é Lucas 19.47-48

Depois de ter expulsado os cambistas do Templo, Jesus ensinou, assim como todos os dias que seguiram.

Uma das coisas que Jesus mais gostava de fazer é ensinar. Não tenho um numero exato, mas sei que foram muitas – fora aquelas que nem foram registradas!

O povo a esse ponto estava encantado com os ensinamentos de Jesus:

“Todo o povo estava fascinado pelas suas palavras” (Lc 19.48b).

Hoje não podemos ouvir Jesus ensinando em carne e osso, mas temos Sua palavra onde está registrado muitas das coisas que Ele ensinou, tudo o que precisamos para viver nossa caminhada cristã.

Como diz no Salmo 119.105:

“A tua palavra é lâmpada que ilumina os meus passos e luz que clareia o meu caminho”

E quanto a nós, temos nos enchido dos ensinamentos de Jesus, assim como o povo estava fazendo, ou estamos querendo viver nossa vida a nosso modo? A palavra tem sido a luz que clareia o nosso caminho ou estamos tentando andar no escuro mesmo?

Sugestão de música: “Thy Word” de Amy Grant

Jesus limpa o Templo

A leitura de hoje está em Marcos 11.12-17.

Eu praticamente cresci na igreja e sempre foi ensinado que Jesus não pecou.

Num dia, durante minha adolescência, estava fazendo minha devocional e me deparei com esse texto. Na época fazia discipulado com meu pastor, e no dia que li esse texto era o dia do discipulado. Assim que ele chegou em minha casa eu questionei: “Como assim Jesus nunca pecou, mas quebrou o barraco dentro do Templo? Ele estava irado! Como assim não pecou?”.

Na Bíblia também está escrito: “Irai-vos e não pequeis” (Ef. 4.26a).

Há um modo de se irar e não pecar – é a tal da ira santa.

Esse tipo de ira só é permitido quando nos iramos contra o pecado, quando nos iramos como Deus se ira.

Jesus se irou porque o povo estava fazendo da casa de seu Pai um lugar de comercio, sendo que a casa de Deus era um local para oração – “minha casa será chamada de casa de oração para todos os povos” (Is 56.7).

E quanto a nós, temos nos irado com coisas que nos atingem ou com coisas que atingem as coisas de Deus? Temos irado pecaminosamente ou santamente?

Domingo de Ramos

A leitura de hoje é Mc 11.1-11

Nesse texto é descrito o Domingo de Ramos.

Vamos imaginar a cena juntos: Jesus montado num burrinho fazendo sua entrada triunfal em Jerusalém. O povo colocava ramos na frente de Jesus e gritava:

“Hosana!” “Bendito é o que vem em nome do Senhor!” “Bendito é o Reino vindouro de nosso pai Davi!” “Hosana nas alturas!” (Marcos 11.9-10).

Sempre achei que o povo estava louvando e adorando Jesus, feliz e contente.
Mas ao pesquisar o significado real da palavra vemos que, na verdade, é um pedido de socorro. A tradução pode ser feita como “Salva, te imploro”.

O povo estava suplicando salvação. Podemos entender melhor isso quando vemos o que aconteceu alguns dias antes:

“A multidão que estava com ele, quando mandara Lázaro sair do sepulcro e o ressuscitara dos mortos, continuou a espalhar o fato. Muitas pessoas, por terem ouvido falar que ele realizara tal sinal milagroso, foram ao seu encontro. E assim os fariseus disseram uns aos outros: “Não conseguimos nada. Olhem como o mundo todo vai atrás dele!” (João 12:17‭-‬19‬‬‬‬)‬‬

A multidão sabia do poder de Jesus e queria redenção. Eles sabiam que somente Jesus poderia ajudá-los!

E quanto a nós, quando estamos em dificuldades pedimos ‘Hosana’ a Jesus? Ou tentamos fazer as coisas com nossas forças?

Sugestão de música: Hosanna – Hillsong

A Profecia da Páscoa

Esse mês vamos conversar um pouco sobre a Páscoa. Na semana que vem teremos uma devocional por dia, para vermos, juntas, o que Jesus fez na sua última semana de vida!

Uma das coisas que mais amo na Bíblia é o fato dela não se contradizer! Temos inúmeros no AT que foram cumpridas no NT e também há muitas citações do AT no NT.

Hoje vamos estudar um pouco sobre as profecias da vinda de Jesus.

A leitura está em Salmos 22 e Isaías 52.13 a 53.12

Com esses dois trechos da Bíblia conseguimos contar toda a narrativa da vida de Jesus.

“Tu mesmo me tiraste do ventre; deste-me segurança junto ao seio da minha mãe, desde que nasci fui entregue a ti; desde o ventre materno és o meu Deus” (Sl 22.9-10)

“Ele cresceu diante dele como broto tenro, e como uma raiz saída de uma terra seca. Ele não tinha qualquer beleza ou majestade que nos atraísse, nada havia em sua aparência para que o desejássemos.” (Is 53.2)

“Vejam, o meu servo agirá com sabedoria; será engrandecido, elevado e muitíssimo exaltado.” (Is 52.13)

Mas ele cresceu, pregou, ensinou e curou por três anos. Até o dia em que foi traído e preso.

“Ele foi oprimido e afligido; e, contudo, não abriu a boca; como cordeiro foi levado ao matadouro, e como uma ovelha que diante de seus tosquiadores fica calada, ele não abriu a boca. Com julgamento opressivo ele foi levado. E quem pode falar dos seus descendentes?” (Is 53.7-8a).

“Foi desprezado e rejeitado pelos homens, um homem de dores e experimentado no sofrimento. Como alguém que os homens escondem o rosto, foi desprezado, e nós não o tínhamos em estima.” (Is 53.3)
“por causa da transgressão do meu povo ele foi golpeado.” (Is 53.8c)

Depois o levaram ao Gólgota.

“Perfuraram minhas mãos e meus pés.” (Sl 22.16b)
“Ele foi traspassado por causa das nossas transgressões, foi esmagado por causa de nossas iniquidades; o castigo que nos trouxe paz estava sobre ele, e pelas suas feridas fomos curados. Todos nós, como ovelhas, nos desviamos, cada um de nós se voltou para o seu próprio caminho; e o Senhor fez cair sobre ele a iniquidade de todos nós.” (Is 53.4-5)

“Mas eu sou verme, e não homem, motivo de zombaria e objeto de desprezo do povo. Caçoam de mim todos os que me veem; balançando a cabeça, lançam insultos contra mim, dizendo: “Recorra ao Senhor! Que o Senhor o liberte! Que ele o livre, já que lhe quer bem!” Não fiques distante de mim, pois a angústia está perto e não há ninguém que me socorra. Muitos touros me cercam, sim, rodeiam-me os poderosos de Basã. Como leão voraz rugindo, escancaram a boca contra mim. Como água me derramei, e todos os meus ossos estão desconjuntados. Meu coração se tornou como cera; derreteu-se no meu íntimo. Meu vigor secou-se como um caco de barro, e a minha língua gruda no céu da boca; deixaste-me no pó, à beira da morte. Cães me rodearam! Um bando de homens maus me cercou! Posso contar todos os meus ossos, mas eles me encaram com desprezo. Dividiram as minhas roupas entre si, e lançaram sortes pelas minhas vestes. Tu, porém, Senhor, não fiques distante! Ó minha força, vem logo em meu socorro! Livra-me da espada, livra a minha vida do ataque dos cães. Salva-me da boca dos leões, e dos chifres dos bois selvagens. (Sl 22.6-8, 11-21a)

“Assim como houve muitos que ficaram pasmados diante dele ; sua aparência estava tão desfigurada, que ele se tornou irreconhecível como homem; não parecia um ser humano; de igual modo ele aspergirá muitas nações, e reis calarão a boca por causa dele. Pois aquilo que não lhes foi dito verão, e o que não ouviram compreenderão.” (Is 52.14-15)

“E tu me respondeste. Proclamarei o teu nome a meus irmãos; na assembleia te louvarei. Louvem-no, vocês que temem o Senhor! Glorifiquem-no, todos vocês, descendentes de Jacó! Tremam diante dele, todos vocês, descendentes de Israel! Pois não menosprezou nem repudiou o sofrimento do aflito; não escondeu dele o rosto, mas ouviu o seu grito de socorro.” (Sl 22.21b-24)

“Foi-lhe dado um túmulo com os ímpios e com os ricos em sua morte, embora não tivesse cometido nenhuma violência nem houvesse nenhuma mentira em sua boca. Contudo, foi da vontade do Senhor esmagá-lo e fazê-lo sofrer, e, embora o Senhor tenha feito da vida dele uma oferta pela culpa, ele verá sua prole e prolongará seus dias, e a vontade do Senhor prosperará em sua mão. Depois do sofrimento de sua alma, ele verá a luz e ficará satisfeito; pelo seu conhecimento meu servo justo justificará a muitos e levará a iniquidade deles. Por isso eu lhe darei uma porção entre os grandes, e ele dividirá os despojos com os fortes, porquanto ele derramou sua vida até a morte e foi contado entre os transgressores. Pois ele levou o pecado de muitos e pelos transgressores intercedeu.” (Is 53.9-12)

E no Salmo 22 ainda temos uma linda visão da eternidade:

“De ti vem o tema do meu louvor na grande assembleia; na presença dos que te temem cumprirei os meus votos. Os pobres comerão até ficarem satisfeitos; aqueles que buscam o Senhor o louvarão! Que vocês tenham vida longa! Todos os confins da terra se lembrarão e se voltarão para o Senhor, e todas as famílias das nações se prostrarão diante dele, pois do Senhor é o reino; ele governa as nações. Todos os ricos da terra se banquetearão e o adorarão; haverão de ajoelhar-se diante dele todos os que descem ao pó, cuja vida se esvai. A posteridade o servirá; gerações futuras ouvirão falar do Senhor, e a um povo que ainda não nasceu proclamarão seus feitos de justiça, pois ele agiu poderosamente.” (Sl 22.26-31).