Os anjos falaram

Heei! Como estão? Animadas com a chegada do natal?

Na devocional de hoje vamos conversar sobre outras figuras que até são lembradas mas muito pouco se fala sobre elas… os anjos!

A parte que o anjo Gabriel falou com Maria e José é de conhecimento de todos (caso não conheça a história, leia Mateus 1.18-25)

Também creio que não seja surpresa que foram os anjos que contaram as boas novas aos pastores e até cantaram o que provavelmente foi a mais maravilhosa música ouvida. (Lucas 2.8-14)

Mas eles foram além!

A Bíblia não diz, mas creio que houve grande expectativa na céu para ver quem iria falar com José e Maria, assim como uma expectativa maior ainda para cantar a linda música.

Os anjos estavam ansiosos para contar que Jesus nasceu.

Quantas vezes nós não deixamos de falar que Jesus nasceu? A começar em mim, quantas vezes não falamos do real significado do natal?

Então façamos como os anjos, não perca oportunidades de falar o motivo de comemorar o natal. Não é sobre presentes, Papai Noel, comida (muita comida), festas e confraternizações. É exclusivamente sobre o nascimento do nosso Salvador Jesus Cristo!

O nascimento de Cristo não é só uma história bonita de natal, ela é real! Se Jesus não tivesse nascido, não teríamos um Redentor.

“Hoje, na cidade de Davi, nasceu o Salvador, que é Cristo , o Senhor.”
(Lucas 2:11)

Não seja o dono da hospedaria

Hei! Como estão? Espero que não muito cansadas com a correia de final do ano 😀 Vamos continuar com nossa devocional! Uma das pessoas que fizeram parte da história de Jesus, mas não é muito comentado é o dono da hospedaria. Fico imaginando qual foi a reação dele ao ver Maria com seu barrigão, cansada, na porta da sua hospedaria… será que ele sentiu pena ou foi meio indiferente? Será que ele imaginou que o Salvador estava pra chegar? Creio que houve algum tipo de empatia, afinal ele ofereceu o estabulo para ficarem! Todos os outros donos de hospedaria já haviam enxotado eles, falando ‘Não há lugar para vocês’. Mas houve uma alma bondosa, ou o mais ou menos isso… pelo menos Jesus não nasceu num beco qualquer!
Mas fazendo um paralelo com nossa vida, quantas vezes não falamos pra Jesus ‘Não há lugar’?
Não estou falando de aceitá-lo como seu Senhor e Salvador! Vai além disso! Quantas vezes não falamos ‘não há lugar’ dentro de um “cantinho escuro” em nosso coração? Sabe aquele pecadinho de estimação que você cuida e alimenta? Sabe a cama que deu para esse pecado? Quantas vezes você já não falou pra Jesus ‘não há lugar em cima dessa cama quem dei ao meu pecado’? A Bíblia é muito clara em relação a isso:

“Façam morrer tudo o que pertence à natureza terrena de vocês” (Colossenses 3.5)

O pecado faz parte da natureza terrena, e nós não somos desse mundo!
Não sejamos iguais aos donos da hospedaria dizendo ‘Não há lugar’, vamos falar juntas ‘Entre Jesus, derrube tudo o que tem que derrubar e faz novo!’.
Que a oração do salmista também possa ser a nossa:

“Dirige os meus passos, conforme a tua palavra; não permitas que nenhum pecado me domine.” (Salmos 119:133)

Por vezes deixamos só a estrebaria do nosso coração disponível para Jesus morar, mas na verdade devemos reservar a Ele todos o nosso coração!

Por que os pastores?

Hey girls!

Tudo bem?

Vamos continuar com nossa devocional de Natal!

Semana passada vimos que Jesus foi visitado por magos, pessoas cheias de inteligência e riquezas, mas na verdade os primeiros a ficar sabendo do nascimento de Jesus foram os pastores.

Anjos apareceram a eles no campo e anunciaram as boas novas! Não bastando, um grande coro cantou para eles para enfatizar essas boas novas! Uau! Que privilégio!

Porém, estudando um pouco sobre os pastores ao longo de toda Bíblia podemos ver que eles não eram exatamente o centro das atenções para a população. Duvidaram da capacidade de Davi vencer Golias, o sogro de Jacó tentou passar a perna nele.

Os pastores eram pessoas que viviam quase na escoria da sociedade, uma vez que passavam muito tempo junto com as ovelhas, logo excluídas do convívio humano, e por conta desse contato com os animais, os pastores eram considerados impuros.

Eles jamais seriam convidados a visitar um bebê recém-nascido.

Mas Deus, em sua infinita sabedoria, escolhe os pastores para contar primeiro as grandes novas! E ainda com um grande coro celestial!

Depois de terem visto Jesus na manjedoura eles contaram a todas as pessoas que cruzaram seu caminho sobre o nascimento Dele! (Lucas 2.17).

Diversas vezes na Bíblia podemos ler a comparação que é feita entre Jesus e os Pastores de Ovelhas. Eles definitivamente não eram a escória da sociedade para Jesus!

Com essas duas visitas orquestradas por Deus (dos pastores e dos magos) também podemos aprender por quem Jesus veio morrer, não fazendo distinção de raça, cor ou poder aquisitivo.

Jesus não faz distinção! Para Ele não importa se você é negro, branco, mulato, amarelo, rico, pobre, moreno, homem ou mulher, o que importa para Ele é que você o reconheça que é um pecador e que precisa do Seu perdão, que O reconheça como seu Senhor e Salvador e que sem Ele você não pode morar no Céu com Deus Pai.

Quem eram os magos?

Oi meninas! Tudo bem? Começa um novo mês (pra mim, o mais lindo do ano!) e com ele uma nova série 😀 Nesse mês vamos explorar a história do natal, mais especificamente alguns personagens envolvidos.
Vamos começar com os magos!
A Bíblia não diz muitas coisas sobre eles… não fala quantos são, não fala que são reis e não fala especificamente de onde vieram, só fala que eles viram uma estrela e que queriam adorar aquele que nasceu. Há quem faça suposições de onde eram e até quais eram seus nomes, mas não vamos entrar no mérito! Um mago era um homem sábio que tinha conhecimento de astronomia. Eram homens com muita educação sobre as estrelas e a natureza. Daniel foi nomeado chefe dos magos da Babilônia (Daniel 5.11). Como ainda havia muitos judeus na Babilônia (que ficava no oriente) no tempo de Jesus, é possível que os magos tivessem acesso às Escrituras, então eles podiam ter conhecimento do nascimento do Messias, escrito em Miqueias e Isaías. Então lá eles foram, atrás dessa estrela para cultuar o rei que havia nascido. Mas eles não foram de mãos vazias, eles levaram presentes!
“Esses presentes não aparecem por acaso, mas são cheios de sentido. O ouro era um presente para Jesus como rei – pois o ouro era destinado aos reis -, o incenso era um presente para Jesus como Deus – pois essa resina se queima diante dos deuses – e a mirra para Jesus como homem – pois com ela se embalsamava os mortos. Portanto não são somente três presentes caros, de luxo, como normalmente podemos pensar; são simbólicos.” 1
Os reis magos, além de querer saber quem era o menino que nos nasceu, também foram oferecer o que tinham de melhor. Isso me leva a pensar, o que nós estamos dando para Jesus? Não podemos dar ouro, incenso e mirra, mas podemos dar o nosso melhor no servir, no fazer, no amar, NO VIVER!       1 http://www.abiblia.org/ver.php?id=7208

O Natal é real porque Cristo é real

enfeite de casa com manjedoura no centro, bebê Jesus deitado dentro. Embaixo da manjedoura com uma faixa escrita em inglês "O melhor presente de todos"
enfeite de casa com manjedoura no centro, bebê Jesus deitado dentro. Embaixo da manjedoura com uma faixa escrita em inglês "O melhor presente de todos"

“E tu, Belém Efrata, posto que pequena entre os
milhares de Judá, de ti me sairá o que governará
em Israel, e cujas saídas são desde os tempos
antigos, desde os dias da eternidade.”
Miquéias 5:2

Domingo passado, no culto infantil, relembrei com as crianças a história do nascimento de Jesus, e o que realmente aconteceu naquele dia. Em certo momento eu disse: “gente, imaginem, o próprio Deus, que vivia no céu, glorioso, que tinha o louvor dos anjos o tempo todo, deixar tudo, e nascer em uma simples manjedoura, por amor de mim e de vocês?”. Foi quando um deles colocou as duas mãos no rosto e soltou um belo: “NOOOOOOOOOSSA TIA”.

Fiquei muito feliz em ver que a verdade do evangelho tem impactado as crianças. Mas também pensei comigo: será que ela tem impactado os crentes mais velhos? 

O Natal é uma boa data para pensarmos acerca da encarnação e nascimento de Cristo.

Em primeiro lugar, vemos a ação completa da Trindade, pois foi Deus Pai quem o enviou para ser o Salvador do Mundo, e o Espírito Santo quem o concebeu. Todos igualmente envolvidos na obra da salvação.

Em segundo, a humilhação de Cristo. Spurgeon em um de seus sermões disse:

“Ah porém, se pudéssemos conceber uma pena no céu, deve ter sido num dia mais triste quando o Filho do Altíssimo deixou o seio de Seu Pai, onde havia descansado desde antes de todos os mundos”.

Ele despojou-se de suas vestes de glória, para vestir uma simples túnica da Galileia. Vemos que em cada ponto de sua vida Ele sofreu, e o Pai o quis assim, para o louvor da glória de sua graça.

“… embora sendo Deus, não considerou que o ser igual a Deus era algo a que devia apegar-se; mas esvaziou-se a si mesmo, vindo a ser servo, tornando-se semelhante aos homens. E, sendo encontrado em forma humana, humilhou-se a si mesmo e foi obediente até à morte, e morte de cruz!” Filipenses 2:6-8

Mas a sua encarnação, foi apenas o primeiro passo para a cruz. Foi o início da mais bela de todas as histórias. Um Deus Santo morrendo por pecadores. 

Mas Ele não está morto. Ele vive, e está a direita do Pai. 

E um dia Ele voltará, para buscar a Igreja, e levar os santos para uma plena e eterna comunhão com seu Salvador.

“Agora, pois, vemos apenas um reflexo obscuro, como em espelho; mas, então, veremos face a face. Agora conheço em parte; então, conhecerei plenamente, da mesma forma como sou plenamente conhecido.” 1 Coríntios 13:12

Que nesse Natal, e não somente neste dia, o evangelho possa ser o centro em nossas vidas. Que DEUS possa ser glorificado. Que aproveitemos a oportunidade para evangelizar nossos parentes e amigos, e contar-lhes a verdadeira história. O Natal é real, porque Cristo é real. Pois dele, por ele e para ele são todas as coisas. A ele seja a glória para sempre! Amém.

“é de suprema importância, para você, conhecer a história toda. A transformação que Deus planejou para a sua vida não se opera através do belo e misterioso nascimento do Seu Filho na manjedoura de Belém, mas através da agonia e amargura da Sua morte humilhante na cruz. Embora Cristo nascesse mil vezes em Belém, se não nascer no seu coração, a sua alma está perdida”

(ORR, Guilherme W. A Verdadeira História do Natal, p. 62-63).