Por que os pastores?

Hey girls!

Tudo bem?

Vamos continuar com nossa devocional de Natal!

Semana passada vimos que Jesus foi visitado por magos, pessoas cheias de inteligência e riquezas, mas na verdade os primeiros a ficar sabendo do nascimento de Jesus foram os pastores.

Anjos apareceram a eles no campo e anunciaram as boas novas! Não bastando, um grande coro cantou para eles para enfatizar essas boas novas! Uau! Que privilégio!

Porém, estudando um pouco sobre os pastores ao longo de toda Bíblia podemos ver que eles não eram exatamente o centro das atenções para a população. Duvidaram da capacidade de Davi vencer Golias, o sogro de Jacó tentou passar a perna nele.

Os pastores eram pessoas que viviam quase na escoria da sociedade, uma vez que passavam muito tempo junto com as ovelhas, logo excluídas do convívio humano, e por conta desse contato com os animais, os pastores eram considerados impuros.

Eles jamais seriam convidados a visitar um bebê recém-nascido.

Mas Deus, em sua infinita sabedoria, escolhe os pastores para contar primeiro as grandes novas! E ainda com um grande coro celestial!

Depois de terem visto Jesus na manjedoura eles contaram a todas as pessoas que cruzaram seu caminho sobre o nascimento Dele! (Lucas 2.17).

Diversas vezes na Bíblia podemos ler a comparação que é feita entre Jesus e os Pastores de Ovelhas. Eles definitivamente não eram a escória da sociedade para Jesus!

Com essas duas visitas orquestradas por Deus (dos pastores e dos magos) também podemos aprender por quem Jesus veio morrer, não fazendo distinção de raça, cor ou poder aquisitivo.

Jesus não faz distinção! Para Ele não importa se você é negro, branco, mulato, amarelo, rico, pobre, moreno, homem ou mulher, o que importa para Ele é que você o reconheça que é um pecador e que precisa do Seu perdão, que O reconheça como seu Senhor e Salvador e que sem Ele você não pode morar no Céu com Deus Pai.

Quem eram os magos?

Oi meninas! Tudo bem? Começa um novo mês (pra mim, o mais lindo do ano!) e com ele uma nova série 😀 Nesse mês vamos explorar a história do natal, mais especificamente alguns personagens envolvidos.
Vamos começar com os magos!
A Bíblia não diz muitas coisas sobre eles… não fala quantos são, não fala que são reis e não fala especificamente de onde vieram, só fala que eles viram uma estrela e que queriam adorar aquele que nasceu. Há quem faça suposições de onde eram e até quais eram seus nomes, mas não vamos entrar no mérito! Um mago era um homem sábio que tinha conhecimento de astronomia. Eram homens com muita educação sobre as estrelas e a natureza. Daniel foi nomeado chefe dos magos da Babilônia (Daniel 5.11). Como ainda havia muitos judeus na Babilônia (que ficava no oriente) no tempo de Jesus, é possível que os magos tivessem acesso às Escrituras, então eles podiam ter conhecimento do nascimento do Messias, escrito em Miqueias e Isaías. Então lá eles foram, atrás dessa estrela para cultuar o rei que havia nascido. Mas eles não foram de mãos vazias, eles levaram presentes!
“Esses presentes não aparecem por acaso, mas são cheios de sentido. O ouro era um presente para Jesus como rei – pois o ouro era destinado aos reis -, o incenso era um presente para Jesus como Deus – pois essa resina se queima diante dos deuses – e a mirra para Jesus como homem – pois com ela se embalsamava os mortos. Portanto não são somente três presentes caros, de luxo, como normalmente podemos pensar; são simbólicos.” 1
Os reis magos, além de querer saber quem era o menino que nos nasceu, também foram oferecer o que tinham de melhor. Isso me leva a pensar, o que nós estamos dando para Jesus? Não podemos dar ouro, incenso e mirra, mas podemos dar o nosso melhor no servir, no fazer, no amar, NO VIVER!       1 http://www.abiblia.org/ver.php?id=7208

Jugo suave e fardo leve

carroça de madeira
carroça de madeira
Conta-se a história de um homem que um dia encontrou Deus em um vale. – Como você está nesta manhã? – perguntou Deus ao companheiro. – Estou bem, obrigado – respondeu o homem. – Posso fazer alguma coisa pelo Senhor hoje? – Sim – disse Deus -, tenho uma carroça com três pedras e preciso que alguém a leve até a colina para mim. Você está disposto? – Sim, gostaria muito de fazer alguma coisa pelo Senhor. As pedras não parecem tão pesadas e a carroça está em boas condições. Ficaria feliz em fazê-lo. Onde o Senhor gostaria que eu a deixasse? Deus deu ao homem instruções específicas, desenhando um mapa no chão, à beira da estrada. – Passe pelo bosque e suba pela estrada que termina no alto da colina. Quando chegar ao cume, deixe lá a carroça. Obrigado por sua boa vontade em me ajudar. – Tudo bem! – o homem replicou e começou sua caminhada animado. A carroça se arrastava devagar, mas a carga era leve. Ele começou a assobiar enquanto caminhava rapidamente pela floresta. O sol atravessava as árvores e aquecia suas costas. Que alegrai ser capaz de ajuda o Senhor, pensou ele admirando o lindo dia. Perto da terceira curva, entrou em uma pequena vila. As pessoas sorriam e o cumprimentavam. Então, na ultima casa, um homem o parou e lhe perguntou: – Como você está nesta manhã? Que linda carroça você te aí. Aonde você vai? – Bem, hoje de manhã Deus me deu um trabalho. Vou deixar essas três pedras no topo da colina. – Que maravilha! Pela manhã, estive orando porque não sabia como levar essa pedra até o cume da montanha – disse o homem com grande entusiasmo. – Você poderia levá-la para mim até lá? Seria como uma resposta à minha oração. O homem com a carroça sorriu e respondeu: – É claro. Não creio que Deus se incomode. Coloque-a atrás das três pedras. Então, partiu com três pedras e uma rocha dentro da carroça. A carroça parecia um pouco mais pesada. Ele podia sentir o solavanco de cada batida e a carroça já puxava para o lado. O homem parou para arrumar a carga enquanto cantava um hino de louvor, satisfeito por ajudar a um irmão e também a Deus. Depois, partiu novamente e logo chegou a um outro pequeno vilarejo à beira da estrada. Um grande amigo vivia lá e lhe ofereceu um refresco. – Você está indo para o topo da colina? – indagou o velho amigo. – Sim! Estou muito entusiasmado. Imagine, Deus me deu algo a fazer! – Ei! – disse o amigo. – Preciso levar essa mala de seixos para lá. Estava preocupado porque não arranjava tempo para leva-la eu mesmo. Mas você poderia encaixá-la entre as três pedras, aqui no meio. Deste modo, colocou sua carga na carroça. – Isso não deve ser problema – disse o homem. Acho que consigo levar. Terminou de beber o refresco, levantou-se e esfregou as mãos antes de pegar a carroça. Despediu-se com um aceno e começou a puxar a carroça de volta para a estrada. Definitivamente a carroça pesava em seus braços agora, mas não chegava a ser desconfortável. No inicio da subida, ele começou a sentir o peso das três pedras, da rocha e dos seixos. Apesar disso, sentia-se bem por estar ajudando um amigo. Certamente Deus ficaria orgulhoso de sua energia e disposição para ajudar. A uma pequena parada seguiu-se outra e a carroça começou a ficar cada vez mais pesada. O sol estava quente e seus ombros doíam por causa do esforço. Logo as canções de louvor e de gratidão que enchiam seu coração deixaram seus lábios e o ressentimento começou a crescer em seu interior. Não foi isso que ele aceitou pela manhã. Deus havia lhe dado uma carga mais pesada do que ele era capaz de suportar. A carroça parecia enorme e desajeitada enquanto se movia com dificuldades e pendia nos sulcos da estrada. Frustrado, o homem começou a pensar em desistir e em deixar a carroça rolar ladeira abaixo. Deus estava fazendo um jogo cruel com ele. A carraça cambaleou e a carga se chocou com a parte de trás de suas pernas, machucando o homem. – Já chega! – irritou-se. – Deus não pode esperar que eu puxe tudo isso até o alto da montanha. Ó Deus – lamentou. – Isso é muito duro para mim! Pensei que estivesses me ajudando nessa viagem, mas estou oprimido por uma carga muito pesada. O Senhor tem que arrumar mais alguém para leva-la. Não sou forte o bastante. Quando orou, Deus apareceu ao seu lado. – Parece que você está em dificuldades. Quando é o problema? – Tu me deste um fardo pesado demais – queixou-se o homem. – Isso não é para mim! Deus caminhou até a carroça, apoiada em uma pedra. – O que é isso? – e levantou a mala de seixos. – Isso pertence a John, meu grande amigo. Ele não tinha tempo de trazê-la sozinho. Pensei que poderia ajudar. – E isto? – Deus derrubou duas peças de xisto ao lado da carroça enquanto o homem tentava explicar. Deus continuou a esvaziar a carroça, retirando tanto os itens leves como os pesados. Caíram no chão e a poeira levantou. O homem que esperava ajudar a Deus ficou em silêncio. – Se você permitir que os outros levem as suas próprias cargas – disse Deus – eu o ajudarei com sua tarefa. – Mas prometi que ajudaria! Não posso deixar essas coisas abandonadas aqui. – Deixe que os outros carreguem seus próprios pertences – disso Deus mansamente. – Sei que você estava tentando ajudar, mas enquanto você estiver sobrecarregado com todos esses cuidados, não conseguirá fazer o que eu lhe pedi. O homem logo se pôs de pé, percebendo subitamente a liberdade oferecida por Deus. – Quer dizer que só preciso levar as três pedras? – perguntou. – Foi o que eu lhe pedi – Deus sorriu. – Meu jugo é suave e meu fardo é leve. Nunca vou lhe pedir para carregar mais do que você consegue suportar. – Eu consigo fazer isso! – disse o homem, sorrindo de orelha a orelha. Agarrou o cabo da carroça e começou sua jornada novamente, deixando o resto das cargas junto à estrada. A carroça ainda cambaleava e sacudia um pouco, mas ele nem percebia. Um novo canto encheu seus lábios e ele sentiu uma brisa perfumada soprando pelo caminho. Com grande alegria, atingiu o topo da colina. Foi um dia maravilhoso, pois ele havia feito o que o Senhor lhe pedira.  
(Texto retirado do livro “Como ter o coração de Maria no mundo do Marta” de Joanna Weaver)