Quando eu era criança, adorava ler livros quase mais do que adorava respirar o ar. Eu poderia me perder por horas em uma boa história, e sempre foi difícil colocar meu livro e dar atenção a outras coisas.
De alguma forma, senti como quando eu me afastei, a história estava acontecendo sem mim lá, e quase podia ouvir as guerras furiosas ou as vozes divertidas dos personagens enquanto discutiam algo hilário. Eles acenaram para mim quando eu deveria fazer minha cama. Pareciam me chamar quando devia estar fazendo tarefas de matemática.
Agora eu reconheço a mesma luta na minha filha de dez anos. Se ela tiver dois minutos de liberdade, ela pegará seu livro e passará esses dois minutos envolvidos no mundo. Para nós, uma boa história é um acordo presente. Sempre acontecendo. Sempre em movimento.
E, neste dia de Natal, é importante lembrar que a história de Deus, a Verdade, também é um acordo do presente. Claro, em alguns dias, vamos arrumar nossas decorações de Natal e tentar tirar as músicas natalinas das nossas cabeças nos próximos onze meses.
Não pensaremos tanto sobre Jesus como aquele doce bebê na manjedoura.
Mas, a realidade de Emanuel permanece: Deus conosco. Deus não estava conosco ou Deus estará conosco, mas Deus está conosco. Aqui, agora e sempre. O Natal nos lembra do sacrifício. Isso nos lembra a doçura. E quando a temporada de Natal se move mais onze meses no calendário, o Deus do Universo não se move uma polegada. Ele está aqui. Ele está vivo. Ele está trabalhando.
Estou tão agradecido por esse pequeno bebê na manjedoura. Para a Sua vida perfeita. Por sua morte horrível. Para Sua ressurreição milagrosa. E pelo jeito que ele reina agora, num trono à mão direita do Pai. Ele está lá agora, e, no entanto, ele está aqui, trabalhando em todos os detalhes de nossas vidas, reinando em nossos corações e prometendo que Ele nunca vai deixar ou abandonar-nos.
Deus conosco, agora e para sempre.
Feliz Natal!
(Melissa Edgington)
Retirado e traduzido de Awana
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