Todas gostamos de ganhar presentes, certo? É muito bom receber algo inesperado, de repente até sem um motivo específico. Quando criança, existe também a espera por exemplo pelo presente de Natal, que geralmente os pais dizem que darão somente se o filho se comportar bem. Pois é, e ganhei um presentão! Melhor do que poderia esperar, muito mais do que poderia pagar, e ímpar, sem igual. Ainda que eu não tenha mérito algum ou motivo para o receber, recebi [ e provavelmente você que lê também ]. Recebi a graça redentora de meu exímio salvador, Jesus Cristo.
Às vezes não nos atentamos muito bem a esse fato, mas recebemos algo que não temos como arcar nem com o trabalho de uma vida inteira. Eu não sei se você já teve essa sensação, mas eu sei que sou completamente impotente e total desmerecedora da vida eterna. Meus pecados traem a fidelidade de um Deus bondoso. Eu merecia pena eterna, não o milagre da Salvação. Nem uma sequer das coisas boas que fiz no mundo, ainda que diretamente para Deus, poderiam me tirar dessa condição, no entanto, o próprio Criador fez uma oferta inigualável, num derramamento de sangue único que perdoaria de uma vez por toda os meus, os seus e o pecado de um mundo todo que cresse Nele.
Portanto, ninguém será declarado justo diante dele baseando-se na obediência à lei, pois é mediante a lei que nos tornamos plenamente conscientes do pecado.
Mas agora se manifestou uma justiça que provém de Deus, independente da lei, da qual testemunham a Lei e os Profetas, justiça de Deus mediante a fé em Jesus Cristo para todos os que crêem. Não há distinção, pois todos pecaram e estão destituídos da glória de Deus, sendo justificados gratuitamente por sua graça, por meio da redenção que há em Cristo Jesus.
A Palavra de Deus nos permite entender o que é o pecado e saber que os cometemos. Mediante ela temos o conhecimento do que nos é devido, mesmo acerca de Jesus, mas a salvação vem tão somente de seu sangue, derramado em nosso favor. E ainda que eu seja miserável e peque ainda que odeie o pecado, é a graça que se sobressai. Não que nisso haja liberdade para o pecado, uma vez em que Cristo vem para nos libertar do mesmo, mas que ainda que eu seja infiel, Deus será justo. (Gl.5.3; 2 Tm.2.13)
Onde está, então, o motivo de vanglória? É excluído. Baseado em que princípio? No da obediência à lei? Não, mas no princípio da fé.
Pois sustentamos que o homem é justificado pela fé, independente da obediência à lei.
Espero em todos os dias saborear com amor tal presente e me render Àquele que primeiro me amou!
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