Senhor, aumenta a minha fé

mulher de vestido, andando em campo em direção a um por de sol
mulher de vestido, andando em campo em direção a um por de sol

Hei!

Como estão?

Essa devocional eu retirei da pregação do pastor João Gustavo em Guiné Bissau.

O texto base é de Marcos 10.46-52. A história é sobre o cego Bartimeu.

Logo no começo do texto vemos que Bartimeu gritava, clamava por Jesus. Ele queria ser ouvido por Jesus! Muitas pessoas mandaram-no ficar quieto, mas isso não o impediu de continuar clamando.

Quantas vezes nós não desistimos de clamar por algo? Quantas vezes deixamos de pedir algo a Deus porque achamos que Ele não nos dará?

Quando Jesus mandou chamá-lo, Bartimeu largou sua capa, ou seja, ele abandonou seu direito de pedir esmolas pois só quem tinha uma capa tinha o direito de pedir esmolas.

Bartimeu tinha tanta confiança que Jesus era capaz de fazer o impossível que não hesitou em largar a sua capa! Ele tinha FÉ que Jesus podia fazer um milagre em sua vida!

Quantas vezes não nos falta FÉ em Deus? Quantas vezes restringimos nossos sonhos e desejos por falta de fé?

Em Mateus 17.20 diz que “se vocês tiverem fé do tamanho de um grão de mostarda, poderão dizer ao monte: ‘Vá daqui para lá’ e ele irá”.

Apesar de ja termos passado da metade do mês de Janeiro, ainda desejo que nesse novo ano de 2019 possamos, juntas, crescer em fé!

Que a cada dia nosso pedido seja igual ao dos discípulos em Lucas 17.5:

“Senhor, aumenta a minha fé”

Bem-aventurados os pobres de espírito

Garota sentada com mãos cruzadas sobre Bíblia orando
Garota sentada com mãos cruzadas sobre Bíblia orando
“Bem-aventurados os pobres de espírito, porque deles é o reino dos céus” Mateus 5:3

A palavra grega traduzida por “pobre”, neste versículo, transmite a ideia de um estado contínuo de pobreza total.

As vezes podemos pensar que ser pobre de espírito é ser uma pessoa humilde, que reconhece suas fraquezas, ou até alguém com autoestima lá embaixo. É claro que a pobreza de espírito produz uma certa humildade, mas não era a respeito disso que Cristo falava.

Somos espiritualmente falidos. Dentro de nosso coração, sabemos que “Somos como o impuro — todos nós! Todos os nossos atos de justiça são como trapo imundo. Murchamos como folhas, e como o vento as nossas iniquidades nos levam para longe” (Isaías 64:6). Não há como fugir dessa dura realidade esmagadora de orgulhos.

Não podemos produzir nada de bom. Somente através de Cristo. O pecado nos faz confiar na nossa própria vontade, e achar que somos capazes de algo.

Quando Jesus falou, neste versículo, sobre os “pobres de espírito”, não se referiu a pessoas que eram objetivamente falidas. Isso seria verdade a respeito de todos nós. Em vez disso, ele se referiu àqueles que sabem que são falidos e reconhecem isso diante de Deus. Os pobres de espírito, se esvaziam continuamente de toda confiança “na carne” e colocam sua confiança em Cristo.

E é aqui que encontramos descanso. A graça nos faz livres para admitir nosso desespero. Sabemos que através de Cristo, não há pecado que possa destruir nossas vidas. Não podemos ser mais amados e mais aceitos pelo Senhor do que já somos. Pois ele nos ama com o pleno conhecimento do que fizemos, fazemos e um dia ainda vamos fazer. E então a mudança irá ocorrer em nossas vidas, através do poder que vem dos céus.

“As bem aventuranças não são um código moral que tenho que realizar, mas em vez disso, são um belo retrato de Jesus que fez tudo em meu favor. Não são oito passos para nos tornarmos justos aos olhos de Deus, e sim oito poderosos argumentos que explicam porque nossa única esperança é Jesus.

Tristeza agradável e alegria chorosa enchem agora o meu espírito, pelo fato de que tal vida destruí, mas vivo por Aquele que matei. John Newton ” 

Trecho retirado do livro “Crucificando a moralidade” – R. W. GLENN