Indicadores da Identidade Espiritual (Parte 1)

mulher em floresta com rosto dentro da Bíblia

Muitas vezes ansiamos por nos identificar com alguma causa social, com algum grupo de pessoas, ou com algum tipo de ideologia. Essas coisas são nobres até, porém mais importante que isso é a nossa identidade como mulheres cristãs, a nossa identidade em Cristo Jesus. Será que temos refletido essa identidade? Veremos então alguns indicadores dessa identidade espiritual.

1 – COMUNHÃO COM O PAI

A verdadeira cristã tem comunhão com o Pai. Isso significa que comunhão com Deus é sinônimo de salvação. Comunhão com Deus e com seu Filho Jesus Cristo é um fato da realidade da verdadeira conversão de uma pessoa. Comunhão com o Pai significa que você quer estar próxima a Ele, ouvir o que Ele diz e que busca viver uma vida que reflita quão maravilhoso é o seu relacionamento com Ele. Comunhão com Deus produz alegria íntima no cristão e um anseio de estar com o Pai.

“Nós lhes proclamamos o que vimos e ouvimos para que vocês também tenham comunhão conosco. Nossa comunhão é com o Pai e com seu Filho Jesus Cristo. Escrevemos estas coisas para que a nossa alegria seja completa.” 1 João 1:3,4

2- CONFISSÃO DOS PECADOS

Uma cristã genuína tem uma visão bíblica sobre o pecado. Todo cristão compreende que é um pecador e sabe que, mesmo sendo salvo, continua a lutar contra o pecado. Quando confessamos o nosso pecado a Deus, Ele é fiel para nos perdoar e nos purificar do nosso pecado. O cristão verdadeiro deseja se despojar do pecado porque ama a Deus e quer obedecê-Lo.

“Se afirmarmos que estamos sem pecado, enganamo-nos a nós mesmos, e a verdade não está em nós. Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para perdoar os nossos pecados e nos purificar de toda injustiça. 1 João 1:8,9

3 – GUARDA A PALAVRA DE DEUS

Cristãs verdadeiras amam a Palavra de Deus e desejam muito mantê-la, mesmo não entendendo tudo a seu respeito. O seu amor a Deus produz obediência à Sua Palavra e um desejo de viver uma vida que possa ser chamada de bíblica. Isso não significa que uma verdadeira cristã sempre sabe o que deve fazer ou que ela sempre faça o que sabe fazer. Significa simplesmente que ela terá fome pela Palavra de Deus e desejo permanente de obedecê-la.

“Trata com bondade o teu servo para que eu viva e obedeça à tua palavra.
Abre os meus olhos para que eu veja as maravilhas da tua lei.” Salmos 119:17,18

4 – AMOR PELOS OUTROS CRISTÃOS

Cristãs verdadeiras têm um amor genuíno por outros, especialmente cristãs em Cristo que são membros da mesma igreja. Esse amor é um sinal de que vieram a conhecer o amor de Deus por elas mesmas. Uma vez que a pessoa se torna um cristão, ela é nascida na família de Deus. Todos os cristãos então, são parte de uma nova família e se tornam irmãos e irmãs em Cristo. A compreensão, de que pertencemos uns aos outros porque todos nós pertencemos a Cristo, cresce dentro do coração de todo verdadeiro cristão.

“Agora que vocês purificaram as suas vidas pela obediência à verdade, visando ao amor fraternal e sincero, amem sinceramente uns aos outros e de todo o coração.” 1 Pedro 1:22

5 – NÃO AMA MAIS O MUNDO

A verdadeira cristã não ama mais as coisas que o mundo tem a oferecer. Isso não significa que ela não aprecie as bênçãos terrenas no mundo. Significa simplesmente que ela não vive mais para essas coisas ou crê que elas a satisfarão. Comparado ao seu amor pelo Senhor, todo outro amor é como um ódio. Ela sabe que as seduções pecaminosas do mundo a levarão a morte e, apesar de poder tornar-se vítima de vez em quando, ela anseia viver uma vida santa. Ela recebeu novos desejos que consistem nas coisas de Deus.

“Vocês estavam mortos em suas transgressões e pecados, nos quais costumavam viver, quando seguiam a presente ordem deste mundo e o príncipe do poder do ar, o espírito que agora está atuando nos que vivem na desobediência. Anteriormente, todos nós também vivíamos entre eles, satisfazendo as vontades da nossa carne, seguindo os seus desejos e pensamentos. Como os outros, éramos por natureza merecedores da ira.” Efésios 2:1-3

Continuação: Indicadores da Identidade Espiritual (Parte 2)