Neste momento estou lendo o livro “Louco Amor” de Francis Chan e ele também fala de contentamento. Não porque é uma coisa fácil, mas porquê acima de tudo é um mandamento do ator principal da vida: Deus.
Veja o que ele diz:
Muitos de nós pensamos e vivemos como se fôssemos o tema do filme da vida.
Agora, pare e pense sobre o filme da vida…
Deus cria o mundo. (Você estava vivo na época? Será que Deus estava falando com você quando proclamou: “É bom!” diante das coisas que havia acabado de criar?).
Em seguida as pessoas se rebelam contra Deus (o qual, se é que você ainda não se deu conta disso, é a personagem central do filme), e Deus inunda a terra para acabar com a bagunça que as pessoas promoveram no mundo.
Muitas gerações depois, Deus seleciona um homem de 99 anos de idade chamado Abrão e faz dele o pai de uma nação (você teve alguma coisa a ver com isso?).
Mais tarde, chegam José, Moisés e muitas outras pessoas comuns e inadequadas, sobre as quais o filme também não é. Deus é quem os escolhe e orienta, operando milagres por intermédio daquela gente.
Na cena seguinte, Deus envia juízes e profetas a sua não porque as pessoas parecem incapazes de oferecer ao Senhor a única coisa que ele lhes pede (obediência).
Então, chega a hora do clímax: o Filho de Deus nasce entre o povo que Deus ainda ama. Durante sua passagem por este mundo, o Filho ensina a seus discípulos como deve ser o verdadeiro amor. Em seguida, o Filho de Deus morre, ressuscita e volta à presença de Deus.
Embora o filme ainda não tenha terminado, sabemos como será a última cena. É aquela que já descrevi no capítulo 1: a sala do trono de Deus. Nela, todos os seres adoram Deus, que está sentado no trono, pois só ele é digno de ser louvado.
Do inicio ao fim, o filme é obviamente a respeito de Deus. Ele é a principal personagem. Como é possível que vivamos como se o enredo fosse a respeito de nossa vida? Nossa cena no filme, nossa vida tão breve, está em algum lugar entre o momento em que Jesus ascende aos céus (livro de Atos) e a parte na qual todas as pessoas adorarão a Deus em seu trono celestial (Apocalipse).
Temos apenas nossa aparição em uma cena de uma fração de segundo para viver. Não sei o que você pensa sobre isso, mas pretendo que a minha fração de segundo tenha a ver com meu esforço para glorificar o nome de Deus. Em 1 Coríntios 10.31, lemos: “Assim, quer vocês comam, bebam ou façam qualquer outra coisa, façam tudo para a glória de Deus”. Nossa participação de uma fração de segundo no filme tem tudo a ver com isso.
E então, o que isso significa para você?
Francamente, você precisa deixar de pensar só em si. Pode parecer um pouco duro, mas é justamente o que isso significa.
Talvez a vida seja muito boa para você neste momento. Deus lhe deu tantas coisas legais, de modo que você pode mostrar ao mundo como vive uma pessoa que aproveita as bênçãos recebidas, mas que continua totalmente louca por Deus.
Ou, então, é possível que a vida esteja muito difícil neste momento, e parece que tudo é uma grande luta. O Senhor permitiu que as coisas complicadas acontecessem em sua vida para lhe dar a oportunidade de mostrar ao mundo que o seu Deus é grande, e conhece-lo proporciona paz e alegria, mesmo quando a vida é difícil. Como o salmista, que escreveu: “… vi a prosperidade desses ímpios […] Certamente foi-me inútil manter puro o coração […] Quando tentei entender tudo isso, achei muito difícil para mim, até que entrei no santuário de Deus…” (Sl 73.3,13,16,17, grifos do autor). É fácil se tornar uma pessoa desiludida diante das circunstâncias da vida, quando comparadas com as de outras pessoas. na presença de Deus, porém, ele nos proporciona uma paz mais profunda e uma alegria mais intensa, que transcende todas essas coisas.
Para ser absolutamente sincero, não importa muito em que lugar você se encontra neste momento. Seu papel é o de glorificar o Senhor – seja comendo um sanduíche durante um intervalo no trabalho, tomando café ao meio-dia para não dormir durante os estudos ou assistindo ao cochilo do seu filho de quatro meses de idade.
O objetivo da sua vida é apontar para Deus. Seja qual for a sua atividade, Deus deseja ser glorificado nela, pois ele é o motivo de tudo isso. O filme é sobre ele, o mundo que ele criou, o dom que ele concedeu.
Trecho retirado do livro “Louco Amor” de Francis Chan.
1 Comment
Bom